segunda-feira, 27 de junho de 2011

Maratona Harry Potter

Estou fazendo uma maratona Harry Potter nos últimos dias. Até agora já assisti até o quarto filme da franquia, e até agora o meu preferido tem se confirmado como o terceiro (O prozioneiro de Azkaban) dirigido por Alfonso Cuarón. Porque ele não continuou dirigindo o resto dos filmes? Enfim... Tenho me divertido muito e acho que nunca assisti tantos filmes num único dia, graças à Julien, Phillipe, Elbert, Bruno e Leo. Agora estamos combinando de fazer uma maratona O Senhor dos Anéis (o que me agradou mais ainda do que a de Harry Potter) visto que ano que vem no fim do ano (tá bom, falta muito, eu sei) vai estrear O Hobbit. Tá certo que a história de O Hobbit se passa antes da de O Senhor dos anéis, mas já dá pra entrar no clima da Terra Média. Falei para os meus amigos que esse programa Harry Potter me pareceu muito teen (sou o mais velho do grupo), mas eu estou adorando! Que venham os últimos três filmes!

Sessão “Como esquecer?” (1)

Se existe algo que todos que já tenham assistido a um bom filme sabem, mesmo que de forma empírica, é que a obra de arte chamada Filme, com os seus atributos áudio-visuais e o bom uso da linguagem cinematográfica podem causar um enorme impacto emocional e intelectual nos expectadores. E como conseqüência desse impacto, vem uma aprendizagem que retiramos da história à que estamos assistindo, ou temos apenas nossas emoções tocadas de alguma forma: seja rindo, chorando, nos assustando, ficando revoltados, relaxados, etc... Mas uma coisa todos sabem: o bom Cinema leva os seus espectadores a uma profunda reflexão.

Baseado nisso, resolvi criar essa sessão intitulada “Como esquecer?”. Seu objetivo é relembrar os momentos de um filme que ecoaram na nossa mente muito tempo depois que saímos da sala de cinema. Os momentos em que toda a história de certo filme convergiu e culminou num clímax inesquecível. Ou um momento que apenas nos fez chorar ou rir, evocando nossos sentimentos mais básicos.

Gostaria que vocês comentassem as cenas e sugerissem outras para os próximos capítulos da sessão.

Spoiler alert!
O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel (The Lord of the rings – the Fellowship of the Ring – 2001)
Descrição da cena: Gandalf impede que o Balrog, a criatura de fogo das profundezas de Mória, passe pela ponte de Khazad-Dûm e destrua a Sociedade do Anel.
Nesta hora percebemos os perigos aos quais a Sociedade está submetida e a magnitude do poder do Mago Gandalf. Qualquer pessoa fica sem fôlego e na beira do assento assistindo à cena. Peter Jackson estava criando um clássico e um marco na história do Cinema.


Sobre meninos e Lobos (Mystic River – 2003)
Descrição da cena: Jimmy Markum (Sena Penn) chega ao local de um crime e percebe que a sua jovem filha é o corpo.
A atuação de Penn e a direção segura de Clint Eastwood fazem da cena o que ela é. São necessários vários policiais para conter o homem revoltado, que mostra que tanto suas demonstrações de amor quanto as de ódio são violentas. A cena diz muito a respeito de seu personagem e deixa qualquer um com um nó na garganta e com medo do que vem a seguir.


Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia – 1962)
Descrição da cena:
Lawrence contraria todos os peregrinos e volta para resgatar um colega que caiu no deserto devido à exaustão.
Com a frase “Nada está escrito!...” Lawrence (Peter O’Toole) não só vai na contramão das tradições e crenças religiosas do povo da Arábia, no qual ele estava inserido, mas mostra a sua natureza rebelde para com as regras e também muita nobreza de caráter. Descobrir suas motivações no filme é tarefa difícil, visto que elas parecem mudar a cada momento; mas uma coisa é fato: Lawrence amava ser idolatrado pelo povo, e sua atitude descrita na cena com certeza ajudou muito. E o vento levou (Gone with the Wind – 1939)
Descrição da cena:
Scarlet O’Hara chega em Tara depois da Guerra e encontra a fazenda destruída, sua mãe morta, seu pai louco e suas irmãs perdidas.
Quando Scarlet (Vivien Leigh) jura debaixo do por do sol em Tara que nunca mais vai passar fome, nem que tenha que roubar, matar e mentir, ninguém a julga. Porque até ali tínhamos acompanhado sua jornada pela sobrevivência e também por amor. E um dos instintos mais básicos dos seres humanos é, sem dúvida, o de sobrevivência. Scarlet demonstrou que tinha de sobra pra ela, pra toda sua família e também para Melanie. O Mágico de Oz (The Wizard of Oz – 1939)
Descrição da cena: Dorothy (Judy Garland), depois de conhecer seus três novos amigos na terra de Oz e encontrar com o poderoso mágico, chega a uma curiosa conclusão.
Um filme cheio de profundidade e subtextos disfarçado num filme infantil. É assim que eu costumo definir “O mágico de Oz”. Quando Dorothy aprende que “não há lugar como o lar...” é porque ela passou por toda uma jornada que mostrou isso a ela. E nesse meio tempo, nós nos divertimos com as canções inesquecíveis, os personagens adoráveis e a história envolvente.
Vou tentar manter o número de cinco cenas por capítulo. Até a próxima.

Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s)

Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s)

Autor: Truman Capote

Editora Companhia das Letras, 2005, 152 páginas

A narrativa de Bonequinha de Luxo flui com muita facilidade por dois motivos: a excelente escrita de Truman Capote, que conta a história de forma estilosa e sempre interessante e a excêntrica e irresistível personagem Holly, uma prostituta de luxo (posso dizer isso?) que vive em Nova York e tem sua história contada no livro através de seu novo vizinho, a quem chama de Fred.

O relacionamento de Holly e seu novo vizinho é muito bem desenvolvido pela narrativa, e nós, enquanto”ouvintes” da história que ele, o vizinho, tem pra contar, conseguimos entender perfeitamente o fascínio que a moça exerce sobre ele e sua sempre crescente curiosidade em decifrar quem ela de fato é e suas reais motivações na vida. Assim entendemos quando ele se intromete entre Holly e seu passado; vemos que sua atitude foi nada menos do que curiosidade e um pouquinho também de vingança. E descobrir as verdadeiras motivações da moça não a diminui. Pelo contrário: tornam-na ainda mais interessante.

Gostei muito de ver a falta de julgamentos e moralismo de Capote ao descrever seus personagens, que poderiam ser tratados como fúteis, vulgares e sem valores morais por outro autor, mas ele os trata simplesmente como seres humanos, dotados de qualidade e defeitos, e que possuem seu passado, e como todos as pessoas, são afetadas por ele.

Recomendo o livro, que é uma leitura leve e interessante. Aliás, recomendo ler o livro e depois assistir ao filme homônimo de 1961 baseado nele, dirigido por Blake Edwards e estrelado pela adorável Audrey Hapburn.

Nota: 9

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Kung Fu Panda 2 (Idem)

Kung Fu Panda 2 (Idem) – EUA

Roteiro: Jonathan Aibel e Glenn Berger

Direção: Jennifer Yuh Nelson

Vivendo o sonho de ser o Dragão Guerreio e mantendo a paz no Vale ao lado dos cinco furiosos, seus novos amigos e ídolos no passado, Po (Jack Black) agora se vê obrigado e defender a China de ser dominada por um terrível pavão em posse de uma arma secreta. Ao mesmo tempo, Po tem que enfrentar o seu passado e entender a sua enigmática origem, visto que ele com certeza não era filho do carinhoso ganso que o criou desde que era um panda bebê.

Logo no início, tomamos conhecimento que Po não apenas irá embarcar em uma aventura para derrotar este novo inimigo, mas ele parte sim numa jornada para o descobrimento de sua paz interior, como o seu mestre Shifu (Dustin Hoffman) lhe orienta e acima de tudo de onde ele veio e quem de fato ele é, visto que ele pensa que a sua origem irá defini-lo como pessoa.

O filme já começa com uma ótima seqüência de ação em que Po e os cinco furiosos têm que defender a vila de um grupo de ladrões que quer roubar todo o metal do lugar. A cena tem muito vigor, e faz com que os espectadores matem um pouco a saudade daqueles personagens interessantes, divertidos e seus estilos diferentes de lutar. Aliás, todas as lutas presente no longa são como as do filme anterior, de alta qualidade, se tratando de um filme de kung fu. Não conheço a técnica da luta, mas a “câmera” de Nelson se mantém firme e capturando a ação de forma que o espectador possa entender tudo que acontece na tela. Sem contar que as lutas são “coreografadas” de forma sempre inventiva. Isso é uma característica que falta nos filme de ação atuais, que geralmente apostam na câmera frenética e cortes muito rápidos, impedindo que o espectador acompanhe o que acontece.

O roteiro segue a lógica do primeiro, apostando no crescimento e amadurecimento de Po. Se no primeiro ele conseguiu realizar se sonho de ser um lutador de Kung Fu (o melhor de todos, por sinal), aqui ele se vê enfrentando seus fantasmas do passado que sempre o assombraram e descobre o valor das amizades que construiu, e principalmente o valor do seu pai adotivo, que mesmo com toda a sua simplicidade de cozinheiro de macarrão, o ensinou a ser quem ele é hoje.

Esses pontos podem parecer lições baratas de fim de filme Hollywoodiano medíocre, mas aqui elas são passadas de fora fluída e diluída na história, o que faz com que a assimilação seja maior do que se um personagem no film do filme dissesse algo do tipo “acredite em si mesmo...” etc.

O visual do filme em 3D e o uso da idéia de profundidade e das possibilidades que a tecnologia proporciona são incríveis. Nelson não desperdiça nenhuma oportunidade de criar um belo plano das paisagens do lugar, ou usar movimentos de câmera e enquadramentos que só são possíveis na animação.

Um ponto que me incomodou um pouco foram as piadas gratuitas feitas relacionadas à Po na maioria das vezes seu peso ou estômago. No início elas são engraçadas, mas quando usadas exaustivamente perdem o seu propósito. Ainda assim o filme é engraçadíssimo. O senso de humor é no geral inteligente e sagaz. Nunca bobo ou de mau gosto.

Os flashbacks que mostram a infância de Po são muito emocionantes e têm um visual incrível, como na seqüência inicial do primeiro filme. É em animação 2D tradicional e no estilo de animes de artes marciais. Os fãs do gênero vão gostar muito.

Kung Fu Panda 2 não é uma seqüência desnecessária como muitas que vemos em Hollywood. A história faz sentido, diverte e emociona.

Nota: 8,5

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Festival Varilux de Cinema Francês

Para aqueles que moram em Campos - RJ como eu que acham a programação dos cinemas no geral muito ruim, essa próxima semana terão opções de filmes um pouco mais variadas. O Cinemagic no Shopping Avenida 28 está promovendo o Festival Varilux de Cinema Francês, com 11 longa metragens nos estilos mais variados. Imaginem o meu choque ao saber da notícia do festival no Cinemagic. Me lembrei no ano passado quando entrou em cartaz Abraços Partidos de Pedro Almodóvar. Um filme que não é um dos blockbuster do tipo que o cinema está acostumado a exibir. Vou assistir quantos longas eu puder e depois compartilho a minha opinião aqui com vocês.

A programação pode ser conferida aqui.

Segue abaixo a lista de filmes do festival:

Xeque-mate
Vênus Negra
Um gato em Paris
Uma doce mentira
Simon Werner desapareceu...
Potiche: esposa troféu
Os nomes do amor
O pai dos meus filhos
Lobo
Copacabana

terça-feira, 7 de junho de 2011

Pixar – emprego dos sonhos

Faz pouco tempo que comprei o Box com os três filmes Toy Stoy e já revi os dois primeiros. Minha paixão pela série só aumentou, como eu já esperava, e olha que eu ainda nem revi a maravilhosa terceira parte lançada ano passado e que ocupa um lugar especial no meu coração. Mas o mais interessante foi assistir aos extras dos DVDs, que apresar de serem muito simples e curtos, são excelentes. Eles tratam principalmente do processo criativo da Pixar e da dinâmica dos funcionários, através de divertidas entrevistas com John Lasseter, o diretor criativo, e sua equipe.

O que mais me chamou a atenção foi o espírito colaborativo na criação. Mesmo o filme tendo apenas um diretor, o sentimento que eu tive foi que todos os funcionários têm um pedacinho do/no filme. O trabalho de grupo é incrível. Todas as opiniões artísticas são ouvidas e respeitadas, e expandidas em novas idéias e possibilidades. E a melhor declaração dada por Lasseter foi que eles não têm a intenção de fazer filmes por fazer, apenas para vender ou acrescentar mais um na lista. Eles querem contar histórias que importem, sejam emocionantes e também divertidas. E quando você olha a invejável lista de longas feitos pelo estúdio, isso se comprova. Com pouco mais de 15 anos de história, o grupo nunca lançou um filme que não estivesse entre muito bom ou excelente no meu ponto de vista (sem falar nos pequenos clássicos modernos Ratatoullie e Wall.E).

E ver a dinâmica de criação entre os funcionários faz parecer que trabalhar na Pixar é o emprego dos sonhos para qualquer animador ou pessoa envolvida no Cinema. O estúdio não está fazendo filmes do ponto de vista comercial da coisa, e sim procuram o tempo todo fazer arte que tenha alguma importância.

O relato de Lasseter de um fato ocorrido durante a produção de Toy Story 2 é ótimo. Um dos poderosos diretores criativos da Disney fez várias alterações no roteiro e storyboards do filme para a forma que ele achava melhor. A equipe alterou da forma que ele desejava. Depois vendo o resultado final, Lasseter percebeu que esse não era o filme que ele queria fazer. Não era o Woody que ele havia idealizado e nem as idéias que ele queria passar. A partir dali ele decidiu concluir o filme da forma que ele e o seu grupo achavam melhor sem seguir opiniões de terceiros, além da família Pixar. O resultado todos nós já sabemos.

Agora é só esperar ansiosamente por Carros 2, a ser lançado esse ano, Brave e Monstros S.A. 2 no ano que vem.

Quem não conhece a lista de longas do estúdio pode conferí-la aqui.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Voltando à atividade

Depois de um longo hiato sem escrever aqui, volto hoje à atividade escrevendo sobre X-Man: Primeira Classe, que gostei muito. Assisti ao filme no fim de semana na companhia de ótimos amigos (Julien, Phillipe e Bruno). Estou saindo de um período meio conturbado na vida profissional e pessoal também, mas percebi como que escrever aqui no blog me faz falta. Estou com outro projeto de voltar a me dedicar mais à leitura também. Não consegui terminar de ler Guerra e Paz que está na sessão “estou lendo”. Vou adiar um pouco mais. Essa semana eu comprei “Bonequinha de Luxo” de Truman Capote e “Na praia” de Ian McEwan. Estou com grande expectativa de ler os dois por dois motivos. Já vi o filme Bonequinha de Luxo e amei. Já li Reparação de Ian McEwan e fiquei maravilhado, sem falar no filme excelente de Joe Wright baseado nele. Vou começar por Bonequinha de Luxo, e depois vocês vão saber minha opinião sobre. Algo me diz que ela será positiva. Estou de volta à ativa. É só me chamar para assistir a um bom filme que eu topo.

Abraços

X-Man: Primeira Classe (X-Man: First Class)

X-Man: Primeira Classe (X-Man: First Class) – EUA – 2011

Direção: Matthew Vaughn

Roteiro: Bryan Singer, Josh Schwartz, Jane Goldman e Jamie Moss

Os filmes de super-heróis são geralmente subestimados pelo público mais conservador, mas na última década as revistas em quadrinhos se mostraram uma fonte de inspiração que gerou ótimos títulos, que além de serem bom entretenimento, tem uma ambição narrativa acima da média, discutindo idéias com profundidade, com personagens complexos e histórias sempre interessantes. Bons exemplos são a trilogia X-man dirigida por Brian Singer, Os dois primeiros Homen Aranha e os dois maravilhosos Batman Begins e Batman – O cavaleiro das trevas, entre outros.

Neste ótimo X-Man: Primeira Classe Matthew Vaughn mantém o mesmo nível de qualidade da trilogia original criada por Singer (que colabora com o roteiro deste) e realiza a complicada tarefa de contar uma história em que todos já sabemos o final e mesmo assim esta não deixa de ser interessante, impressionar e emocionar em nenhum momento.

Logo nos primeiros momentos somos apresentados ao garoto Erik (que viria a ser o Magneto que todos conhecemos) durante a Segunda Guerra Mundial, onde este tem a mãe assassinada diante de seus olhos e num acesso de raiva demonstra seu poder, o que desperta o interesse do general Shaw (Kevin Bacon), seu algoz. Já na década de 60 conhecemos o jovem Charles Xavier (James McAvoy) que inicia uma amizade com Erik. Os dois mantêm um respeito mútuo e uma admiração pela inteligência e pelos ideais um do outro. Tempos depois Charles decide usar seus poderes psíquicos para encontrar e reunir jovens com poderes em sua escola para treiná-los e prepará-los com fins pacíficos, assumindo a direção junto com seu amigo Erik.

O filme é muito bem sucedido em mostrar o sofrimento dos mutantes pelo fato de possuírem algo diferente da maioria das pessoas, e como eles são estigmatizados pela sociedade, que não sabe lidar com eles, e por eles mesmos, por desejarem simplesmente serem normais. E isso é brilhantemente demonstrado pela trajetória da Raven/Mistica (Jennifer Lawrence) e Hank/Fera (Nicholas Hoult) através do ótimo roteiro e das atuações eficientes.

Outro ponto a favor do longa é a humanização do personagem Erik/Magneto, que na trilogia já era um homem complexo e que carregava os traumas do passado, mas aqui podemos acompanhar de fato sua história, e o que o levou a ser um homem guiado pelo ódio.

Nunca li os quadrinhos da Marvel, mas segundo as pessoas que lêem, os criadores tomaram várias liberdades artísticas e modificaram elementos da história. Não sei quais são esse elementos e se nos quadrinhos eles funcionam melhor do jeito que são, mas o filme é muito coeso em si, e as mudanças feitas colaboraram para um melhor resultado final da obra enquanto filme. Fãs mais rigorosos podem não gostar do filme por isso, mas eles têm que entender que concessões têm que ser feitas para se adaptar uma obra para o cinema. O que tem que ser levado em conta é o respeito para com a obra original em seu tom e estilo.

Os efeitos visuais são razoáveis, mas nada que atrapalhe o andamento da história. São convincentes como devem ser. A direção de Vaughn é eficiente tanto nas cenas de ação quanto nos momentos mais introspectivos, como por exemplo, o momento em que Charles tem acesso a uma memória de Erik e se emociona ao agradecer ao amigo por ter compartilhado algo tão importante para o outro.

X-Man: Primeira Classe é mais um exemplar para se juntar a lista no primeiro parágrafo deste texto.

Nota: 10